quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ecoalfabetização

   Segundo o pesquisador austríaco Fritjof Capra, apenas uma alfabetização ecológica salvará o planeta. Para ele, a ideia de sustentabilidade deve ser implantada em estudantes, empresários etc.
   O termo Ecoalfabetização recebeu este nome nos anos 90 e significa a implantação de uma consciência ecológica. Ele já dirige uma entidade nos EUA, que ajuda escolas a incluírem sustentabilidade no currículo, com tarefas participativas e multidisciplinares, iniciativa que falta no Brasil. para ele, a ecologia não pode ser compreendida nem abordada separadamente de outras áreas do conhecimento.
   Entre as sugestões de Capra, estão por exemplo, levar as turmas pré-escolares em uma horta, afim de desenvolver uma consciência ecológica. Agora, falta os professores se inspirarem e trabalharem esses temas em sala de aula.
   E aí, vamos?

http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=site/view&id=234745

Até quando a natureza suportará?

   A flora do Brasil é um assunto preocupante e que ganhará bastante espaço na Rio+20. Hoje temos 472 espécies de árvores ameaçadas de extinção, em sua maioria presentes na Mata Atlântica.
   Na verdade esses números são diferentes quando publicados pelo Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), o que se sabe ao certo, é que desde a ECO92, o número de árvores em extinção quadriplicou, já que naquela época o número registrado era de 108 árvores.
   Alguns dados do Ibama apontam que podem existir outras 1079 espécies em extição, mas que com a falta de estudos que comprovem estes dados, elas não puderam ser incluídas nesta lista.
   Desde 472 espécies, 348 delas ficam no Sudeste brasileiro, seguido pelo Nordeste com 168 espécies e 84 no Sul do nosso país. Já a Amazônia é o local com menos quantidade, apenas 24 espécies.
   Até quando a natureza suportará?
   Precisamos da natureza e ela precisa de nós.
   No dia da árvore, ocorreu uma pequena manifestação em prol da recuperação e preservação da nossa flora.

http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=site/view&id=221515

O povo terá vez e voz...

    O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, secretário executivo do Brasil na cúpula da Rio +20, informou que ocorrerão nove debates com membros da sociedade civil, que terão como participantes, especialistas que vão desde ganhadores do prêmio Nobel até presidentes de empresas e celebridades.
   Desses encontros serão formulados três recomendações que serão apresentados aos chefes de estado, com isso o povo terá voz e os debates serão estimulados. Essas discussões ocorrerão entre 16 e 19 de junho. Os temas serão água e floresta, energia sustentável, cidades sustentáveis, oceanos, desemprego, trabalho e migrações.
   A plateia será formada por duas mil pessoas incluíndo convidados. essas pessoas formularão doze recomendações iniciais que serão votadas na internet e três delas serão selecionadas. as 27 recomendações finais, sendo três escolhidas em cada uma dos noves debates, serão apresentadas aos chefes de estado no final da conferência.

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/sociedade-civil-e-chefes-de-estado-vao-debater-recomendacoes-na-rio20.html

domingo, 1 de abril de 2012

SOS Água...


        


      Neste post falaremos sobre os recursos hídricos e como este tema será abordado na Rio+20.

        Para começar, vale a pena explicar que recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso de região ou bacia. A gestão destes recursos visa adotar as melhores soluções no uso da água nas diferentes necessidades. Essa gestão deve ser baseada num planejamento pró-ativo que deve ter como principal a sustentabilidade e a otimização dos recursos financeiros.
      Dito isto, podemos começar nosso post...
      A ONU oficializou o dia 22 de março como O DIA MUNDIAL DA ÁGUA, neste dia, especialistas em recursos hídricos defenderam a maior proteção a pequenos rios no Novo Código Florestal em audiência pública na câmera dos depútados. O código deverá ser votado logo após a conferência da Rio+20, onde o tema será abordado.
     Segundo o diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas),Vicente Abreu, são necessárias poíticas próprias para água e um organismo que fiscalize o que é feito para garantir os recursos hídricos e a Rio+20 é uma ótima oportunidade para que esta discussão venha a tona. Para ele, o que está sendo proposto sobre o assunto até o momento, pelo documento norteador da cúpula, é pouco ousado e com qualidade abaixo do esperado. O assunto em sua opinião ainda é tratado com desleixo entre os líderes mundiais.
     Outro organismo que tem criação defendida por ele, é um orgão mundial que melhore a distribuição de recursos hídricos entre os países e evite o desperdício da mesma. Afirma ainda que é necessária a criação de um reservatório de água contra variabilidades climáticas e políticas mundiais de cobrança pelo uso da água, cuja verba será revertida para poíticas de ações a favor deste recurso.
     No Brasil, a maior causa de poluição hídrica se dá pela falta de coleta de esgoto, que segundo o relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos, feito pela ANA em 2011, é coletado em pequena proporção, apenas 56,6%, sendo que apenas 34% deste volume passa pelo tratamento. As águas subterrâneas, também geram preocupações pois podem ser contaminadas por esgoto não tratado e resíduos indistriais.
    Precisamos ter em mente, que água é fonte de vida, precisamos ter consciência de que nenhuma política funcionará se nós homens racionais não pararmos para analisar nossas ações e modificarmos os maus hábitos. Uma ação conjunta retardará a morte de nosso planeta.

   Por hora, como sempre gostamos de fazer, deixaremos un vídeos sobre o Plano nacional de Recursos Hídricos e uma pergunta: O que realmente foi feito pelas águas desde a criação deste plano?












     
    

Como andam os preparativos para a Rio+20 ?

    Está semana começou com uma excelente entrevista do Alemão que acidentalmente nasceu no Brasil, Achim Steiner. Confira abaixo o resumo desta entrevista.
   Segundo diretor - executivo do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Achim Steiner, é preciso que efetivamente seja cobrado dos líderes mundiais, para que os acordos assinados sejam cumpridos.  Como não existem punições aos países que não cumprem os acordos, o que acontece é a falta de ações efetivas para o cumprimento destes. Segundo o mesmo, os processos de peparação da conferência estão muito lentos.
   Além de questionar o que foi realizado desde a Eco92, a Rio+20 trará como discussão, dentre outros temas, a transição para uma economia de baixo carbono e uma transição para a economia verde, que inclua a erradicação da pobreza, além de definir um novo quadro institucional. Com a escolha deste último tema, a Onu deixa claro a procupação com o modelo econômico, que está nos levando à um desenvolvimento insustentável e aprofundando a desigualdade social.
   Segundo Achim, é cedo para supor o que sairá da Rio+20, mas garante que podemos esperar um documento político, onde haja um apelo à economia verde, incluindo as energias limpas, para que as parcerias de energia renovável possam ser dobradas nos próximos anos. Porém , em contrapartida, afirma que não saíra da conferência um instrumento legal como ocorreu na Eco92, pois já há um demanda enorme de acordos assinados, e esse será o momento de os  países debruçarem-se sobre esses acordos assinado e implementá-los.
   Outro tema que estará no centro das discussões  da Rio+20 é o fortalecimento do Phuma, o que já é vontade do governo de vários países, como por exemplo os países da União Europeia e alguns da África, o Brasil está no grupo dos países que ainda não manifestaram o apoio à transformação do Phuma numa agência especializada da ONU, mas esperá-se que por ser o país sede, o Brasil possa apoiar e facilitar a aceitação desta nova ideia.
   O que se sabe ao certo, é que todo o processo de preparação da Rio+20, está muito lento, o que está atrasando todo o processo negociador e fazendo com que corramos o risco de a Rio+20 ser apenas uma simples conferência, e não uma boa e verdadeira cúpula, como foi a ECO92.
   Por hora, podemos comemorar, pois o Brasil vai sediar as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho.

  

O futuro do mundo nas mãos dos homens... tenhamos com ele o mesmo carinho que temos com nossos semelhantes.


MELO,L. ONU:"É preciso mais ambição na Rio+20". O Globo, Rio de Janeiro, 01 de abr. 2012. Caderno de Economia, p.27