O aterro do Flamengo, no Rio, deve receber 10 mil,
dos 50 mil participantes da Rio+20, em junho. (Selmy Yassuda)
A Rio+20 certamente não alcançará o brilho de sua antecessora, a Eco-92, considerada um marco histórico por colocar a mudança do clima e a defesa da biodiversidade na agenda política global. Mas, certamente terá mais impacto que a intermediária Cúpula Mundial pelo Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 na cidade de Johanesburgo. Esta, basicamente, reviu os acordos de 1992 e recomendou um plano de implementação cujo mérito foi fortalecer as parcerias publico-privadas e, com isso, reforçar indiretamente o movimento pela responsabilidade social das empresas.
Os temas que, desde já, despontam como preocupação da Rio+20 estão reunidos sob amarca da economia verde.“O verdadeiro debate é como tirar gente da pobreza em países em desenvolvimento e assegurar vida de classe media para muitos indivíduos emergentes, que querem consumir. Isso importa bem mais que assegurar recursos naturais para países ricos, motivo básico que levou os europeus a defenderem a criação de uma organização mundial do meio ambiente, que o Brasil contestou”, explica Lago, sobre o que considera ser o debate central da Rio+20.
FONTE: VEJA ON LINE
O que me chamou atenção nesta matéria foi o verdadeiro debate que se dará nos bastidores da Rio+ 20. Sob a marca da economia verde, será discutido a questão de aliar a retirada de pessoas da pobreza em países desenvolvidos e assegurar a vida de classe média para muitos indivíduos emergentes, que querem consumir e assegurar novos índices medidores do progresso, além do PIB, que irão apoiar a economia verde. Isso importa bem mais que assegurar recursos naturais para países ricos, motivo básico que levou os europeus a defenderem a criação de uma organização mundial do meio ambiente a qual foi contestada pelo Brasil.
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