Exatas duas décadas após a ECO92, o Rio se prepara para receber mais de 100 líderes dos 193 estados que fazem parte da organização das nações unidas (ONU). Com dois temas centrais - a economina verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. A conferência deverá contribuir para que os países participantes definam a agenda do desenvolvimento sestentável para as próximas déadas, e vai transformar o Rio na capital mundial do meio ambiente.
Entra na pauta um balanço sobre o que foi feito nos últimos 20 anos e sobre o que pode ser feito para recuperar os estragos que já fizemos, além de bolar maneiras de progredir causando o mínimo de danos ao planeta. Porém, uma tarefa tão grande não cabe apenas aos governantes, por isso cerca de seis mil empresários vão se reunir com a mesma agenda em eventos paralelos.
Ao longo dos dez dias, a Rio+20 será dividida em três momentos: Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, será realizada a III Reunião do Comitê preparatório, onde representantes governamentais se reunirão para a negociação dos documentos a serem adotados na conferência. Logo em seguida, entre 16 a 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil com diálogos para o Desenvolvimento sustentável tomam conta do Riocentro, onde os resultados serão levados aos líderes presentes na cúpula. Com o apoio do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento, a iniciativa dos diálogos foi lançada por meio de uma plataforma digital, no endereço www.riodialogues.org, com o objetivo de criar um espaço de discussão amplo e interativo, acessível em quatro idiomas.
Finalmente, a Rio+20 encerra seu calendário com o evento principal, que vai de 20 a 22 de junho, quando se reunem os chefes de estado e de governo dos países - membros das Nações Unidas.
Na agenda, deverá ser avaliado o progresso do cumprimento dos acordos em deenvolvimento sustentável das várias conferências da ONU realizados desde a Rio 92, sendo o mais importante deles, a chamada Agenda 21.
cabe agora avaliar o que ainda precisa ser feito para se alcançar o ideal do desenvolvimento sustentável.
FONTE: Estação notícia ano V - nº 56 de junho 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Consciência ecológica
As doenças tem múltiplos fatores causais e o impacto ambiental depende das características de cada um. Muitas doenças tem relação com hábitos alimentares, local onde a pessoa mora, nível de estresse, quantidade de responsabilidades, problemas financeiros, direitos não respeitados, baixos salários e até falta de empregos, engarrafamentos, assaltos, violência, poluição tornam críticos os problemas sociais, gerando cada vez doenças na população, que tem origem no desequilíbrio entre o homem e a natureza. Reflita sobre este vídeo e entenda um dos motivos da crescente onda de doenças sociais.
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=M-PANjGmK8s
Texto baseado na disciplina Promoção da saúde e qualidade de vida - Faculdade Integrada AVM.
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=M-PANjGmK8s
Texto baseado na disciplina Promoção da saúde e qualidade de vida - Faculdade Integrada AVM.
Bernardo: o menino que pensava azul!
Galera, é o seguinte, achei um livro que tem como nome o título deste post. Dei uma resumida e apresentei aos alunos, como estamos trabalhando RIO+20 na escola, acabou virando tema central do projeto bimestral. Espero que vocês gostem, dá para usar nas aulas de ciências e de Português, tem um bom material para explorar. Mãos à obra!!!
BERNARDO: O MENINO QUE PENSA AZUL!
Daisy Lucas
Pela janela da casa de Bernardo, entrava muita fumaça dos carros que passavam e ouvia-se um "bibi" de buzinas que não acabava mais.
O barulho era tanto que Bernardo não ouvia nem os seus pensamentos... Ele então começou a sentir pena da natureza e pensou sobre Ecologia.
Ecologia é uma ciência que estuda como as pessoas tratam o meio ambiente em que vivem e o que podem fazer para melhorá-lo.
Bernardo então pensou em alguma coisa que poderia ajudar o meio ambiente, como por exemplo, andar mais de bicicleta pois ela não solta fumaça e o ar fica bem limpinho!
A poluição é apenas um dos problemas ecológicos, mas existem outros. para resolvê-los, é preciso que as pessoas lembrem que estão todos no mesmo planeta e que portanto a natureza é a mesma para todos, esse é um pensamento ecológico.
Pensar ecológico é lembrar da água dos rios que mata a nossa sede; das plantas e dos animais que nos alimentam e dos seres humanos que regam as plantas e alimentam os animais em suas casas. Como não podemos regar as árvores nas florestas, nem alimentar os animais selvagens, devemos preservá-los e evitar a caça predatória, ou seja, proibir a caça de filhotes, de animais ameaçados de extinção, etc.
Todo esse pensamento ecológico é chamado de "pensar azul", mas não resolve apenas pensar, é necessário agir. Se pensarmos, mas não realizarmos as coisas que pensamos, nada muda à nossa volta. Se todos pensarem azul, não teremos fumaceira cobrindo o céu e manteremos a cidade limpa. É necessário jogar o lixo no local correto e através da reciclagem, o lixo pode ser transformado ou reaproveitado. Por exemplo, a reciclagem de latinhas proporciona uma economia enorme de energia elétrica. Uma única latinha de alumínio economiza a mesma energia de uma TV ligada por três horas!
Na nossa casa podemos fazer como Bernardo, separar o lixo em sacos diferentes, um para vidro, outro para plástico, papéis, restos de comida, pilhas e baterias. Após isso, é preciso que a prefeitura faça a coleta seletiva, onde o lixo separado é encaminhado então para cooperativas que trabalham com reciclagem. Em algumas cidades, já temos até lixeiras para a coleta seletiva, sendo uma de cada cor: vidro na lixeira verde, plástico na lixeira vermelha, alumínio na amarela e papel na azul.
Bernardo lembrou que sua avó mistura água, casca de cenoura, batata e outros legumes no liquidificador e depois joga tudo na terra como forma de adubo para a terra ficar mais vitaminada.
Bernardo concluiu então que é preciso ser ecológico e que somos assim quando cuidamos não só das árvores e dos animais, mas também dos seres humanos, porque eles fazem parte do ambiente em que vivemos, isso é ecologia humana!
Adaptação: Maryna Fernandes
FONTE: Livro "Bernardo: o menino que pensa azul!"
Autora: Daisy Lucas
Editora: Letras e expressões
BERNARDO: O MENINO QUE PENSA AZUL!
Daisy Lucas
Pela janela da casa de Bernardo, entrava muita fumaça dos carros que passavam e ouvia-se um "bibi" de buzinas que não acabava mais.
O barulho era tanto que Bernardo não ouvia nem os seus pensamentos... Ele então começou a sentir pena da natureza e pensou sobre Ecologia.
Ecologia é uma ciência que estuda como as pessoas tratam o meio ambiente em que vivem e o que podem fazer para melhorá-lo.
Bernardo então pensou em alguma coisa que poderia ajudar o meio ambiente, como por exemplo, andar mais de bicicleta pois ela não solta fumaça e o ar fica bem limpinho!
A poluição é apenas um dos problemas ecológicos, mas existem outros. para resolvê-los, é preciso que as pessoas lembrem que estão todos no mesmo planeta e que portanto a natureza é a mesma para todos, esse é um pensamento ecológico.
Pensar ecológico é lembrar da água dos rios que mata a nossa sede; das plantas e dos animais que nos alimentam e dos seres humanos que regam as plantas e alimentam os animais em suas casas. Como não podemos regar as árvores nas florestas, nem alimentar os animais selvagens, devemos preservá-los e evitar a caça predatória, ou seja, proibir a caça de filhotes, de animais ameaçados de extinção, etc.
Todo esse pensamento ecológico é chamado de "pensar azul", mas não resolve apenas pensar, é necessário agir. Se pensarmos, mas não realizarmos as coisas que pensamos, nada muda à nossa volta. Se todos pensarem azul, não teremos fumaceira cobrindo o céu e manteremos a cidade limpa. É necessário jogar o lixo no local correto e através da reciclagem, o lixo pode ser transformado ou reaproveitado. Por exemplo, a reciclagem de latinhas proporciona uma economia enorme de energia elétrica. Uma única latinha de alumínio economiza a mesma energia de uma TV ligada por três horas!
Na nossa casa podemos fazer como Bernardo, separar o lixo em sacos diferentes, um para vidro, outro para plástico, papéis, restos de comida, pilhas e baterias. Após isso, é preciso que a prefeitura faça a coleta seletiva, onde o lixo separado é encaminhado então para cooperativas que trabalham com reciclagem. Em algumas cidades, já temos até lixeiras para a coleta seletiva, sendo uma de cada cor: vidro na lixeira verde, plástico na lixeira vermelha, alumínio na amarela e papel na azul.
Bernardo lembrou que sua avó mistura água, casca de cenoura, batata e outros legumes no liquidificador e depois joga tudo na terra como forma de adubo para a terra ficar mais vitaminada.
Bernardo concluiu então que é preciso ser ecológico e que somos assim quando cuidamos não só das árvores e dos animais, mas também dos seres humanos, porque eles fazem parte do ambiente em que vivemos, isso é ecologia humana!
Adaptação: Maryna Fernandes
FONTE: Livro "Bernardo: o menino que pensa azul!"
Autora: Daisy Lucas
Editora: Letras e expressões
O planeta pede socorro!
Vídeo ótimo para refletirmos que se algo não for deito urgentemente, nossa vida está em risco. Choque de realidade... E a pergunta que se repete em nossas mentes: até quando a natureza suportará?
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=d_BRqYOpEg0
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=d_BRqYOpEg0
A que ponto chegamos... A tecnologia está bitolando as pessoas, a tecnologia que utiliza tanto recurso e que gera tanto desperdício de materiais, pois tudo se torna obsoleto tão rápido. Sensacional para mostrarmos aos nossos alunos que fazem parte da era tecnológica e que não entendem quando falamos sobre a necessidade de se desconectar um pouco para evitarmos o consumo excessivo de energia. esperamos que vocês gostem também!
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=f5z1RXS_iEQ
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=f5z1RXS_iEQ
Gratidão
Assim como eu gostei, vocês também podem gostar; aliás, acho que deveríamos assisti-lo todos os dias para que soubéssemos usufruir das bençãos que a natureza nos concede a cada dia, a cada momento.
Rio+20 mudará tráfego na Niemeyer por três dias
Não haverão vias interditadas e nem criação de faixas exclusivas para a circulação das autoridades. A prefeitura divulgou ontem o planejamento operacional do evento entre os dias 13 e 22 de junho.
Nos dias 20,21 e 22 ocorrerão as principais interferências pois foi decretado ponto facultativo nas repartições públicas e 100 chefes de estado e governos estarão no Riocentro.
A principal alteração será na Av. Niemeyer, que, em horários pré-determinados, será exclusiva para o deslocamento das comitivas.
No dia 20, a Niemeyer opera apenas no sentido são Conrado das 13h às 16h e das 18h às 21h apenas no sentido Leblon.
No dia 21, o esquema se repete das 8h às 11h apenas no sentido São Conrado e das 15h às 20h no sentido Leblon.
Dia 22, das 8h às 11h no sentido São Conrado, e das 12h às 15h no sentido Leblon.
O prefeito Eduardo Paes pediu que a população dê preferência ao transporte público para evitar mais transtorno no trânsito. Haverá reforço nas linhas de ônibus e a criação de uma nova linha no trajeto Rio Sul - RioCentro.
FONTE: Jornal Destak, 30 de maio de 2012
Nos dias 20,21 e 22 ocorrerão as principais interferências pois foi decretado ponto facultativo nas repartições públicas e 100 chefes de estado e governos estarão no Riocentro.
A principal alteração será na Av. Niemeyer, que, em horários pré-determinados, será exclusiva para o deslocamento das comitivas.
No dia 20, a Niemeyer opera apenas no sentido são Conrado das 13h às 16h e das 18h às 21h apenas no sentido Leblon.
No dia 21, o esquema se repete das 8h às 11h apenas no sentido São Conrado e das 15h às 20h no sentido Leblon.
Dia 22, das 8h às 11h no sentido São Conrado, e das 12h às 15h no sentido Leblon.
O prefeito Eduardo Paes pediu que a população dê preferência ao transporte público para evitar mais transtorno no trânsito. Haverá reforço nas linhas de ônibus e a criação de uma nova linha no trajeto Rio Sul - RioCentro.
FONTE: Jornal Destak, 30 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Cientista político afirma que Rio +20 deve atrair menos líderes que a Eco 92
Cientista afirma que apesar de o Brasil na época da ECO 92 estar passando por vários problemas internos e ter menos credibilidade internacional, o evento teve mais visibilidade.
"Hoje em dia a visão internacional do Brasil é melhor, nosso país tem mais credibilidade" afirma ele.
Desde a Eco 92 até hoje, muitos países deixaram de fazer parte de vários acordos ecológicos, seja devido à crises financeiras, seja devido à problemas internos. o fato é que as questões ambientais deixaram de ser tão centrais quanto em 92 e isso reflete no tipo de presença que os governantes terão na RIO+20. Muitos chefes de estado mandarão funcionários, que de fato não terão tanto peso político quanto os mesmos.
Vale refletir: o que devemos esperar da RIO+20, se nem os chefes de estado estão dando o valor necessário às questões ambientais, onde chegaremos? Os acordos serão cumpridos? Que venha a RIO+20 e só ai saberemos...
Rio de Janeiro terá feriado durante a Rio+20
Prefeito Eduardo Paes enviará mensagem à Câmara, atendendo a pedido do governo federal. Objetivo é reduzir o tráfego, e facilitar o deslocamento das autoridades durante a cúpula.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, vai encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal para que seja decretado feriado municipal nos três dias da reunião de cúpula da Rio+20, no período de 20 a 22 de junho. A medida atende a um pedido feito pelo governo federal.
Mais de 100 chefes de estado estarão na cidade para a conferência. Além de evitar transtornos ao evento e à população carioca, a redução do tráfego durante o feriado garantiria maior segurança aos chefes de estado convidados.
Também foi discutida a adequação da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, para servir como ponto de chegada de delegações, juntamente com o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão.
FONTE: 20/04/2012 Revisa VEJA on line
Cariocas devem ganhar três dias de feriado durante a Rio+20 (Tasso Marcelo/AE)
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, vai encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal para que seja decretado feriado municipal nos três dias da reunião de cúpula da Rio+20, no período de 20 a 22 de junho. A medida atende a um pedido feito pelo governo federal.
Mais de 100 chefes de estado estarão na cidade para a conferência. Além de evitar transtornos ao evento e à população carioca, a redução do tráfego durante o feriado garantiria maior segurança aos chefes de estado convidados.
Também foi discutida a adequação da Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, para servir como ponto de chegada de delegações, juntamente com o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão.
FONTE: 20/04/2012 Revisa VEJA on line
Rio+20 põe o Brasil no centro do debate mundial sobre desenvolvimento sustentável
O aterro do Flamengo, no Rio, deve receber 10 mil,
dos 50 mil participantes da Rio+20, em junho. (Selmy Yassuda)
A Rio+20 certamente não alcançará o brilho de sua antecessora, a Eco-92, considerada um marco histórico por colocar a mudança do clima e a defesa da biodiversidade na agenda política global. Mas, certamente terá mais impacto que a intermediária Cúpula Mundial pelo Desenvolvimento Sustentável, realizada em 2002 na cidade de Johanesburgo. Esta, basicamente, reviu os acordos de 1992 e recomendou um plano de implementação cujo mérito foi fortalecer as parcerias publico-privadas e, com isso, reforçar indiretamente o movimento pela responsabilidade social das empresas.
Os temas que, desde já, despontam como preocupação da Rio+20 estão reunidos sob amarca da economia verde.“O verdadeiro debate é como tirar gente da pobreza em países em desenvolvimento e assegurar vida de classe media para muitos indivíduos emergentes, que querem consumir. Isso importa bem mais que assegurar recursos naturais para países ricos, motivo básico que levou os europeus a defenderem a criação de uma organização mundial do meio ambiente, que o Brasil contestou”, explica Lago, sobre o que considera ser o debate central da Rio+20.
FONTE: VEJA ON LINE
Humanidade precisará de "três planetas" em 2050
Relatório 'Living Planet' analisa a forma como usamos os recursos naturais nos últimos 20 anos e faz projeções alarmantes sobre a preservação do ambiente.
Se as demandas de recursos naturais utilizados na Terra continuarem a aumentar como nos últimos 20 anos, precisaremos de quase três planetas em 2050. O mundo hoje emite 40% mais gases poluentes, teve uma perda de biodiversidade de 12%, as florestas diminuíram 3 milhões de metros quadrados, o número de pessoas vivendo em cidades, que consomem 75% da energia do planeta, aumentou 45% e a produção de comida, que consome a maior parte da água doce do planeta, também aumentou 45%.
No entanto, alguns sinais são positivos, como o aumento na eficiência do uso dos recursos naturais e a queda no desmatamento de florestas. A organização acredita que até 2050 seja possível reverter a situação de degradação ambiental.
Vinte anos após a histórica Cúpula da Terra, a Rio+20 pode e deve ser o momento para os governos entrarem em acordo sobre um novo caminho para a sustentabilidade. É uma oportunidade única para haver uma congregação de comprometimento, em que países de diferentes regiões se unam para o melhor uso de recursos que eles compartilham; em que empresas que competem no mercado unam forças para incorporar a sustentabilidade em suas cadeias de produção e para que passem a fornecer produtos que utilizem menos recursos; em que os fundos soberanos e de pensões passem a investir mais em empregos verdes.
Menino se refresca com água de mangueira em Manila,
nas Filipinas. (Cheryl Ravelo/Reuters)
FONTE: 15/05/2012 - 18:21 REVISTA veja ON LINE
Se as demandas de recursos naturais utilizados na Terra continuarem a aumentar como nos últimos 20 anos, precisaremos de quase três planetas em 2050. O mundo hoje emite 40% mais gases poluentes, teve uma perda de biodiversidade de 12%, as florestas diminuíram 3 milhões de metros quadrados, o número de pessoas vivendo em cidades, que consomem 75% da energia do planeta, aumentou 45% e a produção de comida, que consome a maior parte da água doce do planeta, também aumentou 45%.
No entanto, alguns sinais são positivos, como o aumento na eficiência do uso dos recursos naturais e a queda no desmatamento de florestas. A organização acredita que até 2050 seja possível reverter a situação de degradação ambiental.
Vinte anos após a histórica Cúpula da Terra, a Rio+20 pode e deve ser o momento para os governos entrarem em acordo sobre um novo caminho para a sustentabilidade. É uma oportunidade única para haver uma congregação de comprometimento, em que países de diferentes regiões se unam para o melhor uso de recursos que eles compartilham; em que empresas que competem no mercado unam forças para incorporar a sustentabilidade em suas cadeias de produção e para que passem a fornecer produtos que utilizem menos recursos; em que os fundos soberanos e de pensões passem a investir mais em empregos verdes.
nas Filipinas. (Cheryl Ravelo/Reuters)
FONTE: 15/05/2012 - 18:21 REVISTA veja ON LINE
O futuro do planeta
Considerada uma das falhas da ECO 92, a não produção de um tratado para combater o desmatamento de florestas fez com que três milhões de metros quadrados de vegetação fossem perdidos. No entanto, o Living Planet afirma que o desmatamento tem caído na última década e aponta para esforços iniciativas como as do Brasil, que apresentou uma queda de 70% no desmatamento da Amazônia desde 2004.
Criada durante a ECO 92, a Convenção da ONU sobre Mudança Climática (UNFCCC, sigla em inglês) conseguiu que os países assinassem o Protocolo de Kyoto, acordo em que se comprometiam a minimizar as emissões de gases causadores do aquecimento global. Sem a adesão dos Estados Unidos, o tratado caiu em desuso, principalmente após o Canadá anunciar que pularia fora em 2011. O relatório cita os esforços voluntários de países como o Reino Unido, que aprovou uma lei em 2008 que requer a redução de 80% nas emissões de gases no país até 2050. Mas afirma que apesar dos esforços, os países até agora falharam em conseguir um acordo global para metas de redução.
Criada no Rio, a Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica conseguiu aprovar em 2010 o Protocolo de Nagoya, que regulamenta o uso dos recursos genéticos.
O impacto humano sobre o meio ambiente é medido em três componentes: tamanho da população, consumo e eficiência de recursos utilizados. No século passado, o principal impacto foi causado pelo aumento populacional, que quadruplicou durante os 1900. Desde a ECO 92, a população do planeta cresceu 26%, atingindo 7 bilhões em 2011.O aumento no consumo tem causado as maiores preocupações em relação ao impacto humano no ambiente. A produção de comida aumentou 45% desde a Rio 92 e a extração de materiais 41%, índice bem acima do crescimento populacional. O mundo chega na Rio+20 com o dobro de produção de plástico e com um crescimento de 230% na produção de cimento.
O planeta ainda consegue alimentar os 7 bilhões de habitantes porque houve um acréscimo de 45% na produção de alimentos em 20 anos comparado a um crescimento de 26% da população. No entanto, o relatório afirma que o impacto ecológico é insustentável. Os rebanhos são responsáveis por 18% das emissões de gases causadores do aquecimento global. Outro fator é que o aumento da produtividade global se deu pelo uso de agroquímicos, que necessitam de muita energia para serem produzidos.
Apesar de os oceanos estarem sofrendo com a escassez de peixes devido à redução dos estoques causados pela pesca em excesso, as fontes selvagens estão sendo substituídas por criações. A produção de peixes sustentáveis, cresceu 260% desde a ECO 92.
FONTE: Revista veja on line
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Principais temas da Rio+20
Os principais temas debatidos na Rio+20:
Biodiversidade, Mudanças Climáticas e Crescimento Verde,que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
Existem sete áreas prioritárias eleitas pelos países que vão participar da Rio+20 e partes interessadas em ajudar a criar um quadro com parâmetros fundamentais para o avanço das economias verdes – o que inclui medidas para a erradicação da pobreza e trabalhos verdes; alternativas para a geração de energia; água; segurança alimentar; urbanização e desastres. Além disso, os participantes da conferência irão debater políticas ecológicas para a conservação de oceanos e mares, além de mudanças climáticas e biodiversidade.
Mudanças concretas podemos esperar da Rio+20:
Espera-se que, efetivamente, passe a vigorar um mecanismo internacional que permita aos países emergentes e mais pobres fazer a transição para uma economia verde, visando a manutenção da biodiversidade e o crescimento sustentável. A redução das desigualdades sociais, econômicas e ambientais.
Fontes: Organização das Nações Unidas, revista Veja e Planeta Sustentável
Biodiversidade, Mudanças Climáticas e Crescimento Verde,que será realizada em junho de 2012, no Rio de Janeiro.
Existem sete áreas prioritárias eleitas pelos países que vão participar da Rio+20 e partes interessadas em ajudar a criar um quadro com parâmetros fundamentais para o avanço das economias verdes – o que inclui medidas para a erradicação da pobreza e trabalhos verdes; alternativas para a geração de energia; água; segurança alimentar; urbanização e desastres. Além disso, os participantes da conferência irão debater políticas ecológicas para a conservação de oceanos e mares, além de mudanças climáticas e biodiversidade.
Mudanças concretas podemos esperar da Rio+20:
Espera-se que, efetivamente, passe a vigorar um mecanismo internacional que permita aos países emergentes e mais pobres fazer a transição para uma economia verde, visando a manutenção da biodiversidade e o crescimento sustentável. A redução das desigualdades sociais, econômicas e ambientais.
Fontes: Organização das Nações Unidas, revista Veja e Planeta Sustentável
Ambientalistas debatem Rio+20 na comemoração do Dia da Terra
‘Objetivo é trazer para a rua conversas sobre o futuro que queremos juntos’, diz coordenador
RIO — Ambientalistas realizaram neste domingo um ensaio para a Cúpula dos Povos, evento que acontecerá de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, paralelo à Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. No encontro, que ocorreu no Museu de Arte Moderna (MAM), foram promovidas rodas de debates sobre as questões ambientais que serão abordadas daqui a dois meses e celebrado o Dia da Terra.
Augusto Gutierrez, membro do Grupo de Trabalho do Rio de Janeiro de mobilização para a Cúpula dos Povos e coordenador do movimento Diálogos Globais, ressalta a importância dessas rodas prévias de conversas.
— Queremos discutir soluções para o planeta. Nosso objetivo é trazer para rua conversas sobre o futuro que queremos juntos. A intenção não é preparar um documento para os chefes de estado que virão para a Rio+20. Acreditamos na multiplicação das práticas sustentáveis e no papel de cada indivíduo nessa mudança.
No ensaio, jovens e profissionais de diferentes áreas compartilharam suas experiências. O coordenador do Núcleo de Meio Ambiente da PUC, João Bernardo Casali, voluntário em diversos grupos de trabalho da Rio+20, falou sobre seu trabalho com direito ambiental. Ele vai promover na universidade, em maio, um evento em que alunos farão uma simulação das negociações diplomáticas que ocorrerão na conferência:
— Nessas rodas, costumo trazer assuntos que fazem parte da minha rotina de trabalho, mas não fico limitado às questões do direito. Esses debates são essenciais e ricos em troca. Como a previsão é de que os chefes de estado não tenham margem para negociar, acredito que a verdadeira importância da Rio+20 seja aproveitarmos essa oportunidade e visibilidade, já que todo mundo estará olhando para o Rio, para ampliarmos as discussões sobre o desenvolvimento sustentável.
Representante da campanha Rio+Veg, a coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira, Fernanda Mayrinck defende que as mudanças de hábitos alimentares estão diretamente ligadas à preservação ambiental:
— A campanha “Segunda-feira sem Carne”, por exemplo, é uma das propostas ligadas às mudanças de hábitos alimentares. Nós sabemos que 80% do desmatamento da Amazônia é provocado pela pecuária.
Crianças e adolescentes do Grupo de Bandeirantes da Tijuca, da Federação de Bandeirantes do Brasil, falaram sobre o futuro que desejam e participaram de um jogo chamado xitolloio, cujas cartas traziam temas iniciadores de conversas com foco na sustentabilidade.
A expectativa da organização é de que a Cúpula dos Povos reúna cerca de 30 mil pessoas por dia. No encontro da sociedade civil realizado durante a Rio 92, cerca de 20 mil pessoas foram ao Aterro, diariamente, participar do Fórum Global.
RIO — Ambientalistas realizaram neste domingo um ensaio para a Cúpula dos Povos, evento que acontecerá de 15 a 23 de junho, no Aterro do Flamengo, paralelo à Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. No encontro, que ocorreu no Museu de Arte Moderna (MAM), foram promovidas rodas de debates sobre as questões ambientais que serão abordadas daqui a dois meses e celebrado o Dia da Terra.
Augusto Gutierrez, membro do Grupo de Trabalho do Rio de Janeiro de mobilização para a Cúpula dos Povos e coordenador do movimento Diálogos Globais, ressalta a importância dessas rodas prévias de conversas.
— Queremos discutir soluções para o planeta. Nosso objetivo é trazer para rua conversas sobre o futuro que queremos juntos. A intenção não é preparar um documento para os chefes de estado que virão para a Rio+20. Acreditamos na multiplicação das práticas sustentáveis e no papel de cada indivíduo nessa mudança.
No ensaio, jovens e profissionais de diferentes áreas compartilharam suas experiências. O coordenador do Núcleo de Meio Ambiente da PUC, João Bernardo Casali, voluntário em diversos grupos de trabalho da Rio+20, falou sobre seu trabalho com direito ambiental. Ele vai promover na universidade, em maio, um evento em que alunos farão uma simulação das negociações diplomáticas que ocorrerão na conferência:
— Nessas rodas, costumo trazer assuntos que fazem parte da minha rotina de trabalho, mas não fico limitado às questões do direito. Esses debates são essenciais e ricos em troca. Como a previsão é de que os chefes de estado não tenham margem para negociar, acredito que a verdadeira importância da Rio+20 seja aproveitarmos essa oportunidade e visibilidade, já que todo mundo estará olhando para o Rio, para ampliarmos as discussões sobre o desenvolvimento sustentável.
Representante da campanha Rio+Veg, a coordenadora da Sociedade Vegetariana Brasileira, Fernanda Mayrinck defende que as mudanças de hábitos alimentares estão diretamente ligadas à preservação ambiental:
— A campanha “Segunda-feira sem Carne”, por exemplo, é uma das propostas ligadas às mudanças de hábitos alimentares. Nós sabemos que 80% do desmatamento da Amazônia é provocado pela pecuária.
Crianças e adolescentes do Grupo de Bandeirantes da Tijuca, da Federação de Bandeirantes do Brasil, falaram sobre o futuro que desejam e participaram de um jogo chamado xitolloio, cujas cartas traziam temas iniciadores de conversas com foco na sustentabilidade.
A expectativa da organização é de que a Cúpula dos Povos reúna cerca de 30 mil pessoas por dia. No encontro da sociedade civil realizado durante a Rio 92, cerca de 20 mil pessoas foram ao Aterro, diariamente, participar do Fórum Global.
Rio+20 terá ‘Aldeia Kari-Oca
Líderes indígenas do Brasil e do exterior vão se reunir em Jacarepaguá, conectados com nações de outras partes do mundo:
Durante a Rio+20, o conceito do filósofo Marshall McLuhan será exercido na prática por 400 indígenas brasileiros e outros 1.200 estrangeiros, vindos de países tão diferentes como Etiópia e Estados Unidos. Nos dias da conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20), de 13 a 22 de junho, eles participarão de debates ligados às questões ambientais em cinco ocas superconectadas, que serão montadas na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. A aldeia, chamada Kari-Oca, é uma reedição da que foi erguida, também em Jacarepaguá, para a Rio 92.
Principais líderes espirituais indígenas do mundo discutirão temas no campo da sustentabilidade e da economia verde.
Os 400 índios brasileiros que virão à cidade para a Rio+20 integram 25 nações. Do exterior, entre os grupos esperados, estão os Maias - da América Central, os Miskitos- da Nicarágua e índios do Canadá.
A programação já prevista para acontecer na Kari-Oca inclui o lançamento oficial dos primeiros Jogos Mundiais Indígenas, com a assinatura de um protocolo entre 16 países. Aproveitando a onda dos Jogos Olímpicos de 2016, o evento, que tem como motivo a celebração e não a simples competição, já tem o apoio do Ministério do Esporte, contará com jogos tradicionais indígenas, como corrida de tora, futebol de cabeça e travessia de rio a nado. Na Kari-Oca também devem ocorrer atividades diversas, sempre dentro da temática da Rio+20, como saraus com artistas envolvidos na causa e poetas indígenas brasileiros e estrangeiros.
O prefeito disse aprovar a ideia de realizar no Rio a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas.
Será um encontro histórico.
Reportagem resumida do Jornal o globo on line, em 04/05/2012.
Durante a Rio+20, o conceito do filósofo Marshall McLuhan será exercido na prática por 400 indígenas brasileiros e outros 1.200 estrangeiros, vindos de países tão diferentes como Etiópia e Estados Unidos. Nos dias da conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável (Rio+20), de 13 a 22 de junho, eles participarão de debates ligados às questões ambientais em cinco ocas superconectadas, que serão montadas na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. A aldeia, chamada Kari-Oca, é uma reedição da que foi erguida, também em Jacarepaguá, para a Rio 92.
Principais líderes espirituais indígenas do mundo discutirão temas no campo da sustentabilidade e da economia verde.
Os 400 índios brasileiros que virão à cidade para a Rio+20 integram 25 nações. Do exterior, entre os grupos esperados, estão os Maias - da América Central, os Miskitos- da Nicarágua e índios do Canadá.
A programação já prevista para acontecer na Kari-Oca inclui o lançamento oficial dos primeiros Jogos Mundiais Indígenas, com a assinatura de um protocolo entre 16 países. Aproveitando a onda dos Jogos Olímpicos de 2016, o evento, que tem como motivo a celebração e não a simples competição, já tem o apoio do Ministério do Esporte, contará com jogos tradicionais indígenas, como corrida de tora, futebol de cabeça e travessia de rio a nado. Na Kari-Oca também devem ocorrer atividades diversas, sempre dentro da temática da Rio+20, como saraus com artistas envolvidos na causa e poetas indígenas brasileiros e estrangeiros.
O prefeito disse aprovar a ideia de realizar no Rio a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas.
Será um encontro histórico.
Reportagem resumida do Jornal o globo on line, em 04/05/2012.
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